São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 1997
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Jogo pesado 1; Jogo pesado 2; Tudo como sempre; Ventriloquia baiana; Caldeirão federal; Corrente pra frente; Eureka!; Choro da minoria; Assunto explosivo; Vai faltar candidato; Velho conhecido; Matraca de esquerda; Galo da madrugada; Namoro baiano; Visita à Folha

Jogo pesado 1
No subterrâneo brasiliense, corre a história de que Carlos Apolinário (PMDB-SP) teria pedido ao ministro Sérgio Motta (Comunicações) R$ 500 mil para fazer uma lei eleitoral que agradasse ao Planalto. Serjão teria xingado o deputado e dito não.

Jogo pesado 2
Carlos Apolinário nega que tenha pedido dinheiro a Serjão. Atribui a acusação a setores do governo "que querem destruir o relator porque não têm argumentos contra o relatório". "Nunca aceitei pressão e fiz um projeto independente do rei."

Tudo como sempre
Enquanto o relator Carlos Apolinário (PMDB-SP) apresentou regras rígidas para a lei eleitoral, o seu partido fabricou no Planalto um projeto. E, de novo, os peemedebistas roeram a corda com a oposição, usada para assustar FHC e aliados.

Ventriloquia baiana
Foi Luís Eduardo Magalhães quem bateu o pé para FHC participar de inaugurações na campanha, na reunião do Planalto que definiu os termos da lei eleitoral. Argumentou que o veto não passava de "hipocrisia".

Caldeirão federal
A bruxaria eleitoral preparada ontem no Planalto teve a colher de Marco Maciel (PFL-PE). O vice-presidente defendeu o limite de um ano antes da eleição para as mudanças partidárias.

Corrente pra frente
Sem alarde, para não provocar represálias da CBF, presidentes de federações de futebol do Norte e Nordeste têm ligado para deputados de seus Estados pedindo votos para a CPI do futebol.

Eureka!
Comentava-se ontem no Congresso que a solução para a segurança pública e a crise das polícias poderia ser encontrada tomando-se como exemplo a lei eleitoral. FHC chama todo mundo e faz o projeto no gabinete.

Choro da minoria
A esquerda e o PL fizeram um jantar ontem para se solidarizar com o projeto de lei eleitoral de Carlos Apolinário (PMDB-SP), que havia sido desfigurado horas antes por um acordo do PMDB com o Planalto, o PFL e o PSDB.

Assunto explosivo
O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, Ricardo Izar (PPB-SP), vai quinta a Iperó (SP) investigar denúncias de vazamento de material radioativo do Centro Experimental de Aramar da Marinha.

Vai faltar candidato
Após articular para confinar Lerner no PFL e de inviabilizar a união de Minas em torno de Itamar, esmagando a pretensão presidencial dos dois, FHC trabalha para afastar Ciro Gomes da esquerda, fazendo do tucano candidato a governo do Ceará.

Velho conhecido
Estrategistas da reeleição de FHC avaliam que o melhor adversário para o presidente é Lula. Daí, as articulações governistas para afastar da disputa do ano que vem eventuais alternativas de esquerda ao cacique petista.

Matraca de esquerda
Além das conhecidas dificuldades para a criação de um partido de esquerda a partir do PPS, deputados que discutem o assunto descobriram outra, que dizem ser intransponível: "O Roberto Freire fala demais".

Galo da madrugada
Está pronto o desenho da chapa PMDB-PFL em Pernambuco. O pefelista José Jorge seria o vice de Jarbas Vasconcelos (PMDB), e Gustavo Krause (Meio Ambiente), candidato ao Senado. Só falta a resposta de José Jorge.

Namoro baiano
O PSDB da Bahia está sondando o empreiteiro Norberto Odebrecht. Quer que ele dispute o governo do Estado contra ACM.

Visita à Folha
O secretário municipal das Administrações Regionais de São Paulo, Alfredo Mário Savelli, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de seu assessor Paulo Bomfim.

E-mail: painel@uol.com.br

TIROTEIO
De Ivan Valente (PT), sobre o presidente do partido, José Dirceu, lamentar a saída do governador Vitor Buaiz do PT, atribuindo a perda ao sectarismo da esquerda do partido:
- Isso é mentira. O Vitor saiu por incompatibilidade com o programa do PT e com os movimentos sociais do Espírito Santo. Ele rompeu com a idéia de partido, ao fazer o que bem entendeu no Estado.

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