São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 1997 |
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Dicionário divertido tira o mistério do informatiquês
RODOLFO LUCENA
Os pontos negativos ficam por conta de erros de revisão bem chatos, algumas simplificações exageradas e pelo menos uma lacuna importante. Primeiro, a parte positiva. É muito bom ver o informatiquês apresentado de forma tão simples e didática. O dicionário está bem construído, incluindo até uma receita com dicas básicas para as consultas. Antes dos verbetes, uma breve história dos computadores traz o essencial para conhecer a evolução dessas máquinas. Além da definição, alguns verbetes vêm com duas ou três perguntas básicas, que ajudam a entender o funcionamento ou os detalhes do equipamento ou do recurso. Em outros casos, brincadeiras e desafios completam e reforçam as explicações. A contrapartida do didatismo é a simplificação exagerada, com falta de exatidão, em alguns casos. A definição de CPU, por exemplo, está mais para gabinete do que para unidade central de processamento -o microprocessador, "cérebro do computador", ou a placa principal. A definição de subnotebook também poderia ser mais precisa. Mas os erros de revisão é que são danados. É dito, por exemplo, que 286 é um micro que usa processador "80285". Aliás, nesse terreno de nomes de processador, faltou exatamente o pai de todos, o 4.004. Mas, noves fora, o livro é útil e muito bom. Custa R$ 34. Texto Anterior: Mecanismo de busca; Sistema operacional; Encontro de hackers; Negócios na rede ; Música ao vivo; Jogos on line; Mudança de nome; Fujitsu compra Amdahl; Silicon saudável Próximo Texto: CD leva Monteiro Lobato e a turma do 'Sítio' para o micro Índice |
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