São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 1997
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Estudo conta mortes na fronteira

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Pelo menos 1.185 pessoas morreram tentando cruzar a fronteira do México em direção aos EUA entre os anos de 1993 e 1996. O dado consta de estudo da Universidade de Houston, Texas, sul dos EUA.
"É o correspondente ao número de mortes se um jumbo lotado caísse por ano", diz Nestor Rodriguez, diretor do centro de pesquisas sobre imigração da universidade e coordenador da pesquisa.
Segundo o trabalho, o número de mortes aumentou depois que a polícia dos EUA passou a redobrar a vigilância sobre os 2.560 km de fronteira entre os dois países.
O governo Clinton vem aumentando a cada ano as verbas e o número de policiais para vigiar as fronteiras. Em 1996, ele destinou US$ 3,1 bilhões para essa missão. Mas 41% dos 5 milhões de ilegais no país entraram nos Estados Unidos com visto de turista e permaneceram.
"Se o governo queria tornar a entrada no país mais difícil, ela está ficando só mais perigosa", diz Rodriguez.
Mais da metade (54,1%) dos ilegais que vivem nos EUA vieram do México. Muitos dos salvadorenhos (6,7%) e guatemaltecos (3,3%), segundo e terceiro maiores contingentes de imigrantes ilegais no país, também entraram nos Estados Unidos via México.
(CELS)

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