São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 1997
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Elivélton se diz pé-quente

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O atacante Elivélton, 26, autor do gol que deu o bicampeonato da Libertadores ao Cruzeiro, disse que o feito foi a prova da sua capacidade.
Tricampeão da Libertadores -ganhou o título duas vezes com o São Paulo, juntamente com Palhinha e Vítor-, Elivélton disse que vinha sendo criticado e que, agora, quer ser tratado com mais respeito e carinho. "Quando vim para o Cruzeiro, pesou a possibilidade de ser tri da Libertadores", disse.
(PP)
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Agência Folha - Qual é a sensação de marcar o gol do título com um chute com a perna direita, que não é a sua forte?
Elivélton - Foi Jesus que me honrou. Trabalho duro e sou pé-quente. Ninguém ganha título por acaso.
Agência Folha - Pela segunda vez na sua carreira você decide um título (a primeira foi pelo Corinthians, em 95, sobre o Palmeiras)...
Elivélton - Sou um vencedor e, a partir de agora, vão me tratar com mais respeito e carinho.
Agência Folha - Você vinha sendo destratado por alguém no Cruzeiro?
Elivélton - No Cruzeiro, não. Mas quase ninguém acreditava na gente. Passamos momentos de muitas dificuldades, de muito tititi, e esse título era muito importante para o grupo. Muita gente não acreditava no meu trabalho, e eu mostrei o contrário, sou tricampeão da Libertadores.
Agência Folha - Quem o estava criticando?
Elivélton - A torcida vinha me vaiando, mas sou muito grato ao Paulo Autuori, que foi o único que estendeu a mão para mim. Ele é nota mil. O Cruzeiro vai sentir muito a sua falta. É um técnico competente e humano. Eu o considero como um pai.

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