São Paulo, sexta-feira, 15 de agosto de 1997
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Cohen toca com músicos húngaros

FABIO ROSSI

O pai do pianista carioca Arnaldo Cohen achava que piano era instrumento de mulher, e lhe deu um violino. Cohen tinha que tocar no piano da irmã. Hoje, aos 49 anos, ele é conhecido e consagrado no mundo todo, e seu último disco está entre os mais vendidos na Inglaterra.
Dia 20, na Hebraica, ele interpretará o concerto número 2 para piano e orquestra, de Liszt, junto à Orquestra Nacional da Hungria, sob a regência de János Kovács. É a "pièce-de-résistance" do espetáculo, que terá ainda duas obras apenas para orquestra: as Danças de Galanta, do compositor húngaro Kodaly, e a primeira sinfonia de Brahms. Criada em 1923, a orquesta teve dois colaboradores que se tornaram bastante famosos: Antal Dorati e János Ferencsik.
Desde que venceu o concurso "Busoni", na Itália, Cohen vem ganhando destaque nas principais publicações de música erudita. E não só isso: costuma lotar as salas de concerto por onde passa.

Hebraica (r. Hungria, 1.000, Jardim Paulistano, região sudoeste, tel. 818-8888). 668 lugares. Qua.: 21h. Única apresentação. Ingr.: R$ 55 (sócio) e R$ 70. Estac. c/ manob. (R$ 10).

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