São Paulo, sábado, 16 de agosto de 1997
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Reação publicitária

NELSON DE SÁ
DA REPORTAGEM LOCAL

Maluf sai em campanha para governador e Celso Pitta toma as primeiras providências para enfrentar a falência e os escândalos.
Globo e CBN registraram ontem que o prefeito malufista, sem dinheiro para PAS, Cingapura etc., resolveu dobrar a verba a ser gasta com publicidade.
Na falta de ações, responde com comerciais.
*
Até Lillian Witte Fibe, que na Globo News se livra das amarras do Jornal Nacional e opina à solta, tem tom juvenil, deliberava:
- O Partido dos Trabalhadores está cheio de problemas. Dividido e rachado...
E desenhava a fragmentação desoladora do antes único partido brasileiro, como os petistas orgulhosamente se autodescreviam.
A entrevista que se seguiu, com o candidato das "esquerdas" internas à presidência do PT, Milton Temer, mostrou rancores mal acobertados por juras de fraternidade.
Por exemplo, quando ele descreveu com arrogância o que Lula terá que falar na campanha de 98. Um roteiro a ser definido pelo partido -já hipoteticamente presidido por Temer- e apenas interpretado por Lula.
Lula, não mais como líder, mas como um fontoche, um mamulengo. Não diverso de Celso Pitta.
Na CUT não é diferente. Um enunciado de ontem:
- Em clima de críticas, ameaças de rompimento e brigas internas, a CUT faz o seu congresso.
Um congresso em que Vicentinho luta pelo "duplo mandato" de presidente -em eufemismo ouvido ontem na televisão e que buscava, ao que parece, evitar a palavra "reeleição".

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