São Paulo, sábado, 16 de agosto de 1997
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Brigas foram constantes

LUIZ CESAR PIMENTEL
DA REPORTAGEM LOCAL

Nos 11 meses em que permaneceu como treinador do Corinthians, Nelsinho esteve para deixar o cargo em várias oportunidades.
Sofreu pressões por ter colocado Túlio, o investimento mais caro do banco Excel, no banco de reservas.
Os atritos com o diretor de esportes do Excel, Mário Sérgio Pontes de Paiva, obrigaram o vice de futebol, José Mansur Farhat, a intervir em diversas ocasiões.
A situação piorou com a eliminação da Copa do Brasil, já que o banco projetava a participação na Taça Libertadores de 1998.
O GAP (Grupo de Apoio à Presidência) interferiu para que não fosse demitido. Logo depois, o GAP se desfez.
Já nas finais do Paulista, o técnico Luiz Felipe Scolari, à época no Japão, afirmou que havia sido sondado por pessoas do clube.
Até um movimento foi feito entre os jogadores para que Nelsinho permanecesse. Sua permanência foi decidida no dia da final.
Mas, logo a seguir, perdeu Marcelinho, vendido para o Valencia, da Espanha.
Nesta semana, três novos casos. O pedido, não atendido, de que Neto fosse afastado do grupo, a venda de André e o caso de Donizete, a quem projetava plano de recuperação física para hoje e que foi liberado para ir para o Rio.
(LCP)

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