São Paulo, sábado, 16 de agosto de 1997 |
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Juiz autoriza show do Planet Hemp Banda carioca toca hoje em Bauru WAGNER OLIVEIRA
A banda tinha sido acusada de fazer apologia ao uso das drogas, sobretudo da maconha, em suas composições. O delegado-titular da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes), Edson Cardia, havia entrado com uma ação cautelar contra o show do grupo na cidade. Para Cardia, a banda Planet Hemp comete crime ao defender o uso e a legalização das drogas por meio das letras de suas canções, das camisetas e do comportamento dos integrantes do grupo. Em seu despacho, o juiz afirma que os promotores do show, os músicos e os proprietários do clube em que será realizada a apresentação da banda são responsáveis "por qualquer infração da lei" que ocorrer durante a apresentação do Planet Hemp. O advogado José Luis Oliveira Lima, que defende os promotores do evento, não recebeu bem a decisão do juiz Emir Maddi. Ele considerou inconstitucional imputar aos organizadores do show a responsabilidade sobre atos cometidos por terceiros. "O juiz quis dizer que, se alguém for apanhado fumando maconha durante o show, a responsabilidade criminal estará caindo sobre os músicos e organizadores do evento, e não sobre quem está cometendo o crime", afirmou José Luis Oliveira Lima. O delegado Edson Cardia já havia apreendido 59 camisetas com a estampa de um juiz com um cigarro de maconha acompanhada dos dizeres "libere já". As camisetas teriam sido comercializadas pelos organizadores da apresentação do grupo. Texto Anterior: Festa fica mais ágil e menos 'relax' Próximo Texto: Clipe bumbum de ouro pra Luana Piovani! Índice |
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