São Paulo, sábado, 16 de agosto de 1997
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Julgado alemão que quis extorquir empresa; Peru decide suspender denúncia contra juíza; General russo diz que cortes vão gerar crise; Justiça sérvia derruba decisão da presidente; Dez mortos em atentado na Colômbia; EUA não vão julgar morte na fronteira

Julgado alemão que quis extorquir empresa
Foi condenado ontem na Alemanha a três anos e dois meses de prisão o engenheiro de alimentos alemão que havia tentado extorquir cerca de US$ 750 mil da empresa suíça Nestlé em 1996. Rainer M., como foi identificado, havia ameaçado contaminar os produtos com a doença da "vaca louca".

Peru decide suspender denúncia contra juíza
O governo do Peru suspendeu denúncia contra a juíza Elba Greta Minaya Calle. Ela estava sendo acusada de cometer ato de terrorismo ao libertar Cáceres Hinostroza, que teria sido injustamente presa pelo mesmo motivo. Minaya dizia que sofria represálias por decisões suas contrárias ao governo.

General russo diz que cortes vão gerar crise
O chefe da Aeronáutica russa, Piotr Deinekin, disse ontem que 160 mil dos seus 340 mil homens seriam dispensados pela reforma das Forças Armadas anunciada pelo governo. Segundo ele, o corte das tropas provocará crise social se não for providenciado o bem-estar material dos dispensados.

Justiça sérvia derruba decisão da presidente
A Corte Constitucional sérvia da Bósnia decidiu se manter contrária à decisão da presidente Biljana Plavsic de dispersar o Parlamento sérvio e de convocar eleições para 1º de setembro. A corte diz que a decisão dela "não está em harmonia com a Constituição". Plavsic não quis comentar.

Dez mortos em atentado na Colômbia
Dez trabalhadores de uma serraria foram assassinados ontem em El Retiro, noroeste da Colômbia. Autoridades atribuem o atentado a um grupo paramilitar de extrema direita. Ontem, quatro bombas explodiram em Barranquilla (norte) e Bucaramanga (centro-leste), sem deixar vítimas.

EUA não vão julgar morte na fronteira
Um tribunal do Texas (EUA) decidiu não submeter a julgamento o sargento Clemente Banuelos, que matou um pastor de cabras mexicano de 18 anos, durante patrulha antidrogas na fronteira do país. A versão do Exército, contestada por autoridades civis, é que o crime foi cometido em legítima defesa.

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