São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997
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Aumenta o uso de adegas em residências

DA REPORTAGEM LOCAL

O aumento do consumo de vinhos trouxe outro boom ao setor: a maior procura por adegas climatizadas para armazenar a bebida em casa.
No Club du Taste-Vin, um dos pioneiros na importação do produto, a previsão é que as vendas cresçam 60% neste ano em comparação a 1996.
No ano passado, a empresa vendeu 300 unidades, com preços variando de US$ 2.000 a US$ 5.000.
"O brasileiro está aprendendo a armazenar bons vinhos", diz Cristine Michel, diretora do Taste-Vin.
Alexandre Santucchi, da Domaine Sainte-Marie, diz que tem vendido 15 adegas por mês -as adegas da Domaine custam US$ 1.680 (para 60 garrafas) e US$ 2.790 (120 garrafas).
O vinho, segundo seus experts, é uma bebida delicada, que exige condições especiais de armazenamento: a temperatura baixa e a garrafa deitada -para não deixar a rolha ressecar.
No Brasil, um dos problemas do vinho é a alta temperatura do país, diz Ana Maria de Andrade, gerente-geral da Maison du Vin, que traz dois tipos de adega, uma norte-americana e outra francesa.
O modelo francês começou a ser importado este ano. Custa entre US$ 3.100 e US$ 6.900 e armazena de 100 a 550 garrafas.
Ciro Lilla, dono da importadora Mistral, explica que há dois tipos de adegas: aquelas que parecem uma geladeira e outras que usam um aparelho semelhante ao ar-condicionado.
Há menos de um ano, a Mistral está importando o aparelho de refrigeração Breezaire, que também pode ser usado para armazenar casacos de pele e charutos.

Onde encontrar - Club du Taste-Vin, tel. (011) 853-4277; Domaine Sainte-Marie, tel. (011) 3043-9877; Maison du Vin, tel. (011) 284-7288; Mistral, tel. (011) 6422-7366.

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