São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997
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Mulheres são maioria no curso

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DE NOVA YORK

Nos 509 seminários sobre o homem e a masculinidade na sociedade contemporânea oferecidos atualmente nos EUA, a platéia é predominantemente feminina.
Cerca de 82% dos alunos são formados por mulheres. A explicação? Especialistas acreditam que os homens ainda sentem certo constrangimento em assistir a um curso sobre masculinidade, como se quem estivesse na sala tivesse algum tipo de problema com sua sexualidade.
Matt Tutero, estudante de teoria da masculinidade na faculdade Hobart, é uma exceção.
"Decidi fazer o curso depois de uma frase que meu pai me falou quando eu estava indo para a faculdade. 'Você é um homem agora, meu filho', foi o que ele me disse. E essa frase dele não queria sair da minha cabeça", conta Tutero.
Para as mulheres, assistir às aulas é uma oportunidade de entender melhor o universo masculino.
"Fazendo o curso, passei a compreender melhor meus filhos, a me relacionar melhor com minha família", diz Sherry Lutzen, que aos 42 anos e mãe de quatro rapazes, estuda na William Smith.
(JCA)

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