São Paulo, domingo, 17 de agosto de 1997 |
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Mulheres são maioria no curso
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Cerca de 82% dos alunos são formados por mulheres. A explicação? Especialistas acreditam que os homens ainda sentem certo constrangimento em assistir a um curso sobre masculinidade, como se quem estivesse na sala tivesse algum tipo de problema com sua sexualidade. Matt Tutero, estudante de teoria da masculinidade na faculdade Hobart, é uma exceção. "Decidi fazer o curso depois de uma frase que meu pai me falou quando eu estava indo para a faculdade. 'Você é um homem agora, meu filho', foi o que ele me disse. E essa frase dele não queria sair da minha cabeça", conta Tutero. Para as mulheres, assistir às aulas é uma oportunidade de entender melhor o universo masculino. "Fazendo o curso, passei a compreender melhor meus filhos, a me relacionar melhor com minha família", diz Sherry Lutzen, que aos 42 anos e mãe de quatro rapazes, estuda na William Smith. (JCA) Texto Anterior: Questão sexual marca faculdades Próximo Texto: O curso Índice |
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