São Paulo, segunda-feira, 18 de agosto de 1997 |
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Palmeiras goleia campeão sul-americano
RODRIGO BERTOLOTTO
Os times entraram com muita disposição. O Cruzeiro exagerava nas faltas, contra-atacava mal e errava passes na zaga, enquanto o Palmeiras avançava desordenado. Os quatro cartões amarelos antes dos 20 minutos mostravam a truculência da partida. A rivalidade gerou também troca de empurrões entre Zinho e Vítor, Viola e Reginaldo, e entre Euller e Dida. O Cruzeiro queria de qualquer forma conter o Palmeiras, que precisava se recuperar após a derrota para o Inter, pelo Brasileiro-97. O Cruzeiro não contava com três jogadores da conquista da Libertadores: Palhinha (vendido), Fabinho e Elivélton (suspensos). Aos 8min, Zinho recuperou uma bola na entrada da área cruzeirense e tocou para Viola, que chutou por cima do travessão. O gol de Viola chegaria aos 23min, desviando um chute de fora da área do volante Galeano e enganando o goleiro Dida. O juiz acabou anotando em sua súmula o gol para o meia defensivo. O Cruzeiro tentava criar perigo à zaga do Palmeiras, mas as jogadas geralmente não chegavam para uma finalização. Aos 32min, o lateral-direito Pimentel entrou na área do Cruzeiro e cruzou para Viola, que cabeceou por cima do travessão. O Palmeiras fez seu segundo gol aos 41min. O volante Amaral entrou pelo meio e tocou pelo alto para Oséas, que emendou para o ângulo direito do gol de Dida. Passados dois minutos, Viola foi lançado, ganhou na corrida do veterano Gottardo e chutou cruzado para marcar o terceiro gol da partida e o 800º do Palmeiras na história do Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro foi mais ao ataque no segundo tempo, mas continuou sem eficiência nas investidas de Marcelo, Cleisson e Da Silva. O Palmeiras tentava o contra-ataque, mas Oséas parava nos desarmes e nas faltas. Aos 27min, o atacante roubou uma bola, tocou para Zinho, que devolveu. Oséas chutou mal, a bola sobrou para Zinho, que chutou na trave. Após essa sucessão de erros, a bola ficou perto da linha do gol, e Viola concluiu: 4 a 0. O Palmeiras cometeu mais faltas do que calculava o técnico, que pediu uma proporção de nove desarmes para cada falta. Na média, foram 4 desarmes por falta, ontem. O zagueiro Agnaldo cometeu só uma falta e roubou a bola 16 vezes. Texto Anterior: Flamengo perde e fica com o vice em Mallorca; Inter pára negociações de chileno Zamorano; Mirassol supera União no clássico da Série A-3 Próximo Texto: Vitória mantém Lusa 'invicta' no Canindé Índice |
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