São Paulo, segunda-feira, 18 de agosto de 1997 |
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Alea produz humor amargo
INÁCIO ARAUJO
Não é o que acontece. O último filme do cineasta cubano, produzido em 1995, já com câncer (co-dirigido por seu amigo Juan Carlos Tabío) é uma comédia amarga, em que tudo evoca a morte. Até o fato de a trama girar em torno dos problemas para transportar um cadáver de uma cidade a outra. Alea não é mais o militante que ataca o regime. É um homem francamente desiludido com os rumos do socialismo. Mas nem por isso menos capaz de produzir humor, um humor da agrura, corrosivo. Alea estava à morte, é fato, mas seu filme é luminoso. Chama à vida. (IA) Texto Anterior: "Politicamente Incorreto" traz descontração Próximo Texto: Troca; Da concorrência; Multiplicação Índice |
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