São Paulo, quarta-feira, 20 de agosto de 1997 |
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Oponente é 'ex-brasileiro'
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Além do passaporte alemão, Marc-Kevin Goellner, 26, carregava também o brasileiro até 1988. "É que sou filho de diplomata e nasci no Rio de Janeiro", explica o tenista, que ontem derrotou Mark Woodforde por 3/6, 6/4 e 6/2. "Quando fiz 18 anos, optei pela nacionalidade alemã", contou Goellner. "Afinal, hoje moro na Alemanha e minha família é de lá." Mas, no Brasil, não foi apenas no Rio que o jogador, de 1,95 m de altura, chegou a morar. "Eu me lembro bem de Recife, porque passei parte da minha infância e adolescência por lá." O tenista, que fala português com dificuldade, morou em Pernambuco entre 1981 e 1986. Entre o período em que viveu no Rio e, mais tarde, em Recife, Goellner passou três anos em Israel, acompanhando seu pai, e outros cinco na Austrália. A última vez em que esteve no Brasil foi em 1992. "Foi para disputar torneios de tênis", afirmou. "Estive em São Paulo, no Guarujá e em mais uma cidade da qual eu não me lembro o nome." Classificado no 39º lugar do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), Goellner diz que seu tênis está em fase de evolução. "No começo da carreira tive problemas nos ligamentos do pé esquerdo. Demorei bastante tempo para melhorar, mas agora estou embalando. Sei que posso ficar entre os 30 primeiros do ranking." Jogar contra Gustavo Kuerten é, para ele, um desafio. "O Kuerten é um grande jogador, está entre os dez melhores do mundo, mas sei que tenho condições de vencer. Hoje em dia o nível técnico dos cem primeiros colocados é muito semelhante." (JCA) Texto Anterior: Kuerten conta com vitória na esquerda Próximo Texto: Apelido causa risos em norte-americanos Índice |
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