São Paulo, quarta-feira, 20 de agosto de 1997
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Cohen traz a música do romantismo

LUIS S. KRAUSZ
ESPECIAL PARA A FOLHA

Para o pianista brasileiro radicado em Londres Arnaldo Cohen, a música é, antes de qualquer coisa, um código cifrado que permite ao intérprete expressar toda a gama dos sentimentos, fantasias e emoções humanas.
O músico se apresenta junto à Orquestra Nacional da Hungria hoje, no teatro Arthur Rubinstein, e amanhã, no Teatro Municipal de Santo André.
Cohen diz ter afinidade, sobretudo, com o repertório romântico para o piano: em suas próximas apresentações ele estará tocando o "Concerto nº 2 para Piano e Orquestra" de Liszt, que é, ao lado de Schumann e Chopin, um de seus compositores favoritos.
Junto com sua turnê pelo Brasil, Cohen está lançando dois CDs, gravados depois de muita resistência.
O primeiro faz parte da coleção que o selo Naxos está preparando, com a obra completa para piano de Liszt.
O segundo CD, da Vox, traz "Variações sobre um Tema de Haendel", de Brahms, além de "Fantasia Op. 17" e "Arabesque", de Schumann.
A resistência de Cohen em gravar em estúdio vem da crença de que a música só acontece realmente quando ele se apresenta em público.
O CD é um meio que sempre lhe pareceu artificial, ainda que seja indispensável para sua carreira. Para Cohen, nada substitui uma apresentação ao vivo.
Leia a seguir a entrevista que o pianista concedeu à Folha dacasa de sua família, no Rio de Janeiro.

Concerto: Arnaldo Cohen
Quando: hoje, às 21h
Onde: teatro Arthur Rubinstein (r. Hungria, 1.000, tel. 011/818-8888)
Quanto: de R$ 35 (estudantes) a R$ 70

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