São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 1997 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Incêndio em SP deixa 200 desabrigados
MARCELO OLIVEIRA
Segundo moradores, o fogo começou às 9h. As instalações elétricas da favela, que existe há seis anos, são clandestinas e improvisadas com gambiarras. "O fogo começou na casa da minha vizinha Cida. Peguei meus dois filhos e corri. Quando gritei: 'chama os bombeiros', meu barraco já havia sido tomado pelo fogo", disse Solange de Lima, 31. O alfaiate Angelo Pitondo, 51, morador de um sobrado de alvenaria na rua Amilcar Veloso, ao lado da favela, cedeu sua garagem para duas famílias desabrigadas guardarem seus pertences. "Meu carro pode ficar na rua. Eles não." A empregada doméstica Maria França Costa, 49, que guardava o que conseguiu salvar na casa de Pitondo, recebeu ajuda de amigos. "Eles vieram de longe para ajudar. Tirei os últimos móveis com o barraco já pegando fogo." Segundo o capitão Carlos Alberto Protti, do Corpo de Bombeiros, os carros chegaram às 9h45, minutos após o primeiro chamado. Trinta homens, em 11 carros, gastaram cerca de 100 mil litros de água para apagar o fogo. As labaredas atingiram 5 m de altura. Para executar o rescaldo, os bombeiros pediram o reforço de três caminhões-pipa para a prefeitura, que só chegaram depois das 12h30, quando o vento ainda ameaçava reacender o fogo. Outro incêndio, às 11h, destruiu parcialmente três galpões da empresa Guarany Cargas, na rua Mergenthaler, na Vila Leopoldina (Ceagesp, zona noroeste). Também não houve feridos. Texto Anterior: Piloto da ponte aérea tinha exame vencido Próximo Texto: RJ usa avião-tanque para combater fogo Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |