São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 1997
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Lei combate arma de brinquedo

OTÁVIO CABRAL
DA REPORTAGEM LOCAL

A lei que entra em vigor hoje em São Paulo também combate a fabricação, importação, venda e uso de armas de brinquedo.
Pela lei, quem for preso utilizando armas de brinquedo para cometer crimes estará sujeito à mesma punição de quem usar arma verdadeira: de dois a quatro anos de prisão.
A fabricação, venda e importação de brinquedos e réplicas de armas ficam totalmente proibidas, de acordo com a lei.
A Abrinq (Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos) aprova a proibição, mas acha que ela não será eficaz porque não combate o contrabando de armas de brinquedo.
"Há 10 anos, não são fabricadas no Brasil armas de brinquedo em escalas verdadeiras. Praticamente todas as armas de brinquedo utilizadas em assaltos são contrabandeadas", afirma Synésio Batista da Costa, presidente da Abrinq.
Segundo ele, a maior parte dessas armas entra no país pelo porto de Santos e pela divisa do Brasil com o Paraguai.
"Um plano de combate ao contrabando nesses locais ajudaria a diminuir bastante a criminalidade."
(OC)

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