São Paulo, quinta-feira, 21 de agosto de 1997
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Feminino recorre a faculdade para lutar

VALMIR STORTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Faculdades de Santos estão garantindo a viagem de quase metade da delegação brasileira de judô, que hoje embarca para Medelin, na Colômbia, onde disputará o Sul-Americano feminino neste final de semana.
Alegando não ter apoio financeiro de um patrocinador, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) obrigou seus atletas a desembolsar US$ 2,5 mil, valor que inclui as despesas para o Pan-Americano, em Guadalajara, México.
A ligeiro Andréa Berti recorreu a faculdade Aelis, onde estuda Educação Física, para poder viajar.
Sem apoio de um outro patrocinador, teve 70% das despesas pagas pela escola. Assim como todos os atletas que lutam por Santos, 30% dos gastos foi coberto pela Fundação Pró-Esporte (Fupes).
A Universidade Católica de Santos também assegurou 70% dos gastos da meio-médio Tânia Ferreira, também estudante de Letras.
A falta de patrocínio atinge a quase todas no judô feminino.
A leve Danielle Zangrando, única brasileira com medalha em Mundiais (bronze em 95), viajou sem acertar com a Universidade Metropolitana de Santos, onde faz Direito, o reembolso dos gastos.
Danielle luta por São Caetano (SP), que pagará suas despesas para o Mundial da França, mas agora ela pagou do próprio bolso.
A exceção é a mineira peso pesado Edilene Andrade, que é patrocinada pela AER Usipa.
Sem apoio empresarial, a meio-pesado Edinanci Silva foi bancada pela Federação Paulista.

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