São Paulo, sexta-feira, 22 de agosto de 1997 |
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Brasil faz jogo de estréia contra 'melhor' Argentina
LUÍS CURRO
O torneio classifica quatro equipes ao Mundial da Grécia-98 -até agora, o Brasil participou de todos. "Eles estão um degrau acima de nós", afirma o treinador. Hélio Rubens, que assumiu a seleção em junho, tem a intenção de implantar na equipe brasileira algo similar ao que a Argentina já tem: um padrão de jogo definido. "Qualquer jogador que entra no time deles joga igual. São sérios candidatos à classificação." O técnico argentino, Julio Lamas, 33, que está há três meses no comando da seleção adulta, concorda com o técnico brasileiro. "O ciclo anterior foi muito bem. Foi elaborado um trabalho a médio e longo prazos", diz. Para ele, a seleção argentina na Copa América é, no conjunto, a melhor dos últimos 20 anos -período em que o Brasil foi superior. "O Brasil tinha Hélio (Rubens), Amauri, Oscar, Marcel. Nunca ganhávamos", relembra Lamas. "Hoje é diferente. Num jogo Brasil x Argentina, não há favorito." Neste ano, em quatro confrontos, a Argentina leva vantagem. Venceu o Brasil no Sul-Americano da Venezuela e em dois amistosos. O único sucesso brasileiro foi no último domingo, na Copa Cidade de São Paulo (70 a 61). O equilíbrio deve ficar mais evidente ainda no jogo de hoje devido aos desfalques das duas seleções. Além de não mais contar com o cestinha Oscar (aposentado da seleção), o Brasil perdeu o pivô Pipoka (que pediu dispensa) e o ala Fernando Minucci (contundido). A Argentina, por sua vez, tem a ausência do pivô Marcelo Nicola, 2,06 m, que não foi liberado pelo Barcelona, da Espanha. Outro desfalque é o ala Hugo Sconoccini, que, contundido, foi desligado. Ontem, a Venezuela bateu os EUA por 85 a 75. Porto Rico venceu a República Dominicana (88 a 85). NA TV - Sportv, ao vivo, às 21h Texto Anterior: Brasil esportivo Próximo Texto: Alemanha repete jogo por erro de juiz Índice |
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