São Paulo, sábado, 23 de agosto de 1997 |
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Descrente, Caio perdeu façanha
LUÍS CURRO
Naquele ano, então com 12 anos de idade, Caio Cazziolato, 22, disse se lembrar bem do dia do jogo do Brasil contra os EUA. "Naquela época, estava começando a me interessar pelo basquete. Estava vendo a partida e o Brasil começou a perder. Lembro que o primeiro tempo acabou com muita vantagem para eles (os EUA)", disse o ala. Não acreditando que o Brasil pudesse virar o placar, Caio decidiu não ver o segundo tempo. "Fui jogar basquete. Tinha uma cesta no quintal de casa (em Santo André (SP))", afirmou. "Quando voltei, uma meia hora depois, meu pai me contou o resultado. Só acreditei quando assisti ao videoteipe", afirmou o ala. "Fiquei emocionado. Foi uma conquista muito importante para o basquete brasileiro", acrescentou, contrariando o discurso do técnico Hélio Rubens. Caio disputou a Olimpíada de Atlanta-96, onde teve boa atuação nos jogos em que entrou, e é considerado uma das maiores promessas da seleção. Mas não tem ficado muito na quadra. Seu sobrenome era Cassiolato até três meses atrás. Mudou os esses para zês depois que descobriu a forma correta de se escrever. A pronúncia também mudou. "Escreve-se Cazziolato e fala-se Caziolato", explicou. (LC) Texto Anterior: Hélio Rubens 'reduz' ouro conquistado no Pan de 87 Próximo Texto: Em público, Hill diz não para a McLaren Índice |
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