São Paulo, domingo, 24 de agosto de 1997
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Museu lembra Calmon de Sá

XICO SÁ
DO ENVIADO ESPECIAL

Um dos deveres dos técnicos do Banco Central hoje em Salvador é zelar pela memória do próprio Ângelo Calmon de Sá.
Coube ao BC administrar o museu Eugênio Teixeira Leal, mais conhecido como "museu do Econômico", que conta a história do dinheiro e a trajetória do banqueiro falido como empresário de sucesso.
Localizado em um casarão do Pelourinho, centro histórico de Salvador, o arquivo tem uma sala especial sobre as realizações de Calmon de Sá e da sua família.
Visitado por crianças da rede pública de ensino, o museu apresenta de forma didática a "história da riqueza do homem": do escambo (sistema de trocas) ao cartão e caixas eletrônicos do Econômico.
Em uma das salas, os alunos conhecem a origem dos bancos (com as bancas romanas) e das suas "quebradeiras", no século 16.
As crianças ficam sabendo como eram quebradas, literalmente, as bancas, mesas utilizadas por cambistas para executar as suas operações nas ruas.
A equipe responsável pela intervenção do banco ainda não definiu o que fazer com o acervo do museu, criado em 1984.
Além dos objetos guardados no museu, o banco possuía também um acervo de 27 mil moedas antigas.
(XS)

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