São Paulo, domingo, 24 de agosto de 1997 |
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Judias caíam em armadilha
DANIEL CASTRO
Elas conheceram seus cafetões (todos judeus) na Europa, onde se casaram (ou ao menos noivaram). Foram convencidas a partir para a América Latina (além do Rio, vieram para São Paulo e Buenos Aires), onde não havia guerra nem perseguições. Quando aqui chegaram, descobriram que seus "maridos" -ou noivos- eram casados com outras mulheres. E foram obrigadas, sob violência, a se prostituírem. Um das principais personagensl do romance é Sarah. Pobre e com o pai doente, ela conheceu Benjamin Tarnow, em Odessa (Ucrânia). Ficaram noivos e fugiram para o Brasil, onde se casariam. Já no navio, Sarah percebeu algo estranho no noivo. No Rio, foram morar num bordel. Inicialmente, Sarah relutou em se prostituir, apesar das surras. Mas Benjamin descobriu seu lado "vulnerável": ameaçou escrever a seus pais que ela morava num bordel -o que, para uma família judaica, seria uma vergonha imperdoável. Sarah cedeu e teve de viver num bordel com outras prostitutas -com histórias semelhantes. (DC) Texto Anterior: Sony quer fazer séries no Brasil Próximo Texto: Band cria núcleo de novelas Índice |
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