São Paulo, segunda-feira, 25 de agosto de 1997
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Líder disputou Senado pelo PT

RICARDO AMORIM
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Bruno Maranhão, 57, um dos líderes do MLST, já foi presidente do PT em Pernambuco, candidato a senador pelo Estado em 1982 e à Prefeitura de Recife em 1985.
Em entrevista à Folha, ele negou defender o uso de violência nas invasões, ao contrário do que dizem alguns integrantes do PT. "Vamos pressionar o governo para que ele desarme os grupos ligados à UDR (União Democrática Ruralista) e a grandes proprietários rurais."
Maranhão começou como militante do movimento estudantil em Pernambuco nos anos 60, quando cursava engenharia na Universidade Federal de Pernambuco.
Participou da fundação do PCBR (Partido Comunista Revolucionário Brasileiro), dissidência do PCB (Partido Comunista Brasileiro) que assaltou uma agência do Banco do Brasil em Salvador, em 85.
O engenheiro entrou no PT no início dos anos 80, foi um dos coordenadores da campanha de Lula à Presidência em 94 e hoje integra o Diretório Nacional do PT.
Maranhão, que passou seis anos no exílio (73 a 79), vive há sete anos em São Paulo. Ele disse que sua militância sempre foi voltada para questões agrárias. "Já participei e participo de invasões."
Ele afirmou que, apesar de sua militância, o MLST é um movimento "independente de partidos e entidades religiosas".
(RA)

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