São Paulo, segunda-feira, 25 de agosto de 1997
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Delegado não vê novidade

LUCAS FIGUEIREDO; ARI CIPOLA
DO ENVIADO ESPECIAL E DA AGÊNCIA FOLHA

O deputado federal Augusto Farias (PPB-AL), irmão de PC, disse que a família está disposta a ajudar nas novas investigações policiais que serão solicitadas pelo Ministério Público.
"O que a promotora precisar para sanar as dúvidas que tem, não terá problema. A família vai ajudar. Queremos é que essa novela acabe, pelo amor de Deus", afirmou Augusto.
O delegado Cícero Torres, presidente do inquérito, contesta qualquer versão que não seja a de que Suzana Marcolino matou PC e depois se suicidou. "Para mim, o caso está encerrado há um ano, quando concluí o inquérito", disse Torres, hoje delegado em Paripueira (AL). Ele afirma que os novos exames não trazem novidade.
O legista Fortunato Badan Palhares enviou uma carta ao juiz do caso, Alberto Jorge Correia de Barros Lima, contestando as dúvidas apontadas pela nova perícia. Badan diz que a promotora Failde Mendonça não está sabendo interpretar o laudo feito por sua equipe.
Apesar de não terem recebido nenhuma ameaça, a mãe e os irmãos de Suzana deixaram Maceió. Eles hoje vivem escondidos em alguma cidade do Nordeste, com medo de represálias. A mãe de Suzana, Maria Auxiliadora Bráulio, e o irmão, Jerônimo Marcolino, até hoje não admitem a possibilidade de ela ter matado PC e depois se suicidado por questões amorosas e financeiras.
(LF e AC)

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