São Paulo, segunda-feira, 25 de agosto de 1997 |
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Grupo está em escola há 19 dias
MARCELO OLIVEIRA
Segundo eles, os maiores problemas aparecem nas tubulações de água e esgoto. As 180 pessoas alojadas no local desde o dia 6 de agosto deveriam permanecer apenas três dias no prédio. Não houve acordo para novo alojamento e o grupo já está há 15 dias no local. A bomba-d'água da escola, fechada durante a reformulação do ensino estadual, não funciona. A caixa-d'água não armazena água suficiente para os dois chuveiros divididos pelos sem-teto. Para dar banho nas crianças é necessário esquentar a água. Devido à falta d'água, a limpeza do prédio foi deixada em segundo plano. O imóvel também tem problema nos encanamentos de esgoto. Mau cheiro Quando a Folha visitou a escola na última semana, o mau cheiro tomava conta do prédio. Ana Maria Longo, coordenadora da ULC (Unificação das Lutas de Cortiços), diz que outro problema acarretado pela mudança para a escola é que algumas crianças que moram no local estão sem aulas. "Muitas mães estão desempregadas e não têm dinheiro para levar as crianças para as escolas no centro, onde elas estudavam antes." (MO) Texto Anterior: Prédio integra plano de habitação Próximo Texto: Administrador apóia mudança Índice |
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