São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 1997
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Ala culpa reboteiros

LUÍS CURRO
DO ENVIADO A MONTEVIDÉU

Com um semblante bastante abatido após o jogo de ontem, contra Porto Rico, o ala Alexey culpou a baixa performance da equipe na recuperação de rebotes na defesa.
"Eles tiveram várias segundas, e até terceiras chances", afirmou à Folha.
Alexey foi, sob a cesta do Brasil, ao lado do pivô Sandro Varejão, o melhor no fundamento: apanhou três rebotes. No geral, empatou com o pivô Josuel, conseguindo sete rebotes.
Na saída do vestiário brasileiro, o ala concedeu entrevista exclusiva à Folha.
(LC)
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Folha - Como explicar a derrota do Brasil?
Alexey - Perdemos, não tem muita explicação. Acho que o principal, neste momento, é continuar com a cabeça erguida. Este é um campeonato difícil, mas ainda estamos vivos. Temos dois jogos pela frente.
Folha - A seleção jogou mal?
Alexey - A equipe brigou até o final. Nos cinco minutos finais, o jogo estava equilibrado. Não podemos nos basear só no fim do jogo.
Folha - Quais foram as falhas da equipe?
Alexey - Eu acho que precisa melhorar o rebote. Eles (os jogadores de Porto Rico) vinham no ataque, falhavam, tinham a segunda oportunidade e, às vezes, até três chances no mesmo ataque.
Isso não pode acontecer contra equipes desse nível. É um problema que vamos procurar consertar.
Folha - A derrota pode abalar os jogadores para a partida contra o Canadá?
Alexey - Acho que o principal é não desanimar, manter a personalidade. O campeonato está disputado. Cuba ganhou do Canadá, e o Canadá ganhou apertado do Uruguai (anteontem), no sufoco. Então, não há favoritismo.
Folha - Qual a maior preocupação contra os canadenses?
Alexey - O mais importante é o estado emocional, o equilíbrio de cada um. O grupo tem que descansar, conversar durante o treino. Depois, chegar à noite e ganhar do Canadá.

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