São Paulo, sábado, 30 de agosto de 1997 |
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Santos luta contra a instabilidade
FAUSTO SIQUEIRA
Desde o início do Brasileiro, o time alterna boas e más exibições. Na estréia, venceu o Flamengo. Nos dois jogos seguintes, perdeu para Paraná e Internacional. Voltou a ganhar do Goiás e do Grêmio. Em seguida, empatou com Sport, perdeu para Bragantino, empatou com Juventude e voltou a se recuperar, vencendo o Vasco -para quem perdeu anteontem, pela Supercopa dos Campeões. À exceção do jogo contra o Flamengo, no Maracanã, todas as vitórias aconteceram na Vila Belmiro. As derrotas e os empates ocorreram fora de casa. "Não temos uma sequência de bons jogos. Não sei explicar por que na Vila jogamos bem e depois não conseguimos manter a sequência", afirmou o goleiro Zetti. Para o técnico Wanderley Luxemburgo, os resultados negativos fora de casa são normais, devido ao equilíbrio das equipes no campeonato e à juventude de um time ainda em formação. Luxemburgo gostou da confirmação do jogo para o Maracanã. O Fluminense queria transferir o jogo para o estádio das Laranjeiras. Arbitragem O treinador demonstra preocupação com as arbitragens. Ele vem reclamando das atuações dos juízes e criticou o árbitro Dacildo Mourão (CE), que apitou o jogo contra o Vasco pela Supercopa. "Mas não é a primeira vez que o Santos é prejudicado. Nas últimas partidas, contra o Juventude e o Vasco, houve pênaltis a nosso favor que os juízes não deram." O técnico atribui os erros que aponta à crise entre o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o ministro dos Esportes, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Pelé é o "homem-forte" da diretoria santista, mesmo sem cargo formal. NA TV - Globo e Bandeirantes (menos para o Rio de Janeiro), ao vivo, às 21h40 Texto Anterior: Em Recife (PE) Próximo Texto: Maradona consome cocaína, diz médico Índice |
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