São Paulo, domingo, 31 de agosto de 1997
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Crítica de pilotos faz pista mudar para 98

FÁBIO SEIXAS
DO ENVIADO A VANCOUVER

A corrida de hoje da Indy será a última na atual pista de rua de Vancouver.
O circuito é um dos mais criticados pelos pilotos, principalmente devido às fortes ondulações, e será remodelado para a prova do ano que vem.
O novo traçado aproveitará apenas pequenos trechos da reta dos boxes e da reta oposta.
Uma simulação feita em computador indica que a pista deverá ficar mais rápida.
Hoje, a velocidade máxima alcançada é de 290 km/h.
O circuito não contornará mais o ginásio Concord Pacific Place, ponto que exige freada mais forte dos pilotos e que aumenta a possibilidade de erro.
Cimento
Na tentativa de reduzir as ondulações para a prova de hoje, a organização da corrida ordenou que fosse passada uma camada de cimento sobre os bueiros das ruas que compõem o circuito.
"Não adiantou muito. A pista ainda continua muito ondulada", disse Mauricio Gugelmin, da PacWest. "Precisamos ter um cuidado extra na pilotagem."
"Não gosto de correr nessa pista. É quase impossível ultrapassar, e o esforço é tão intenso que, quando terminamos a corrida, ficamos com bolhas de sangue nas mãos", afirmou Raul Boesel, da Brahma-Patrick.
Para Cristiano da Matta, da Bryan Stewart, que corre na Indy Lights, a pista não tem condições de receber um etapa da categoria.
"É muito chato pilotar em uma pista cheia de degraus. Você está acelerando e, de repente, o bico do seu carro sobe. Isso nivela a corrida por baixo."
Uma hora antes da Indy, a Lights realiza a sua 11ª etapa.
A disputa pela liderança é de dois pilotos brasileiros.
Hélio de Castro Neves ocupa a ponta da classificação, mas é seguido de perto por seu companheiro de equipe Tasman, Tony Kanaan. Ambos são os favoritos ao título deste ano.
(FSx)

NA TV - SBT e ESPN International, ao vivo, às 17h

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