São Paulo, domingo, 31 de agosto de 1997
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Instituto aperfeiçoa tecnologia

ELAINE GUERINI
DA REPORTAGEM LOCAL

O Ibope teve de aperfeiçoar sua tecnologia para iniciar a medição de audiência nos canais pagos. Em São Paulo, por exemplo, o people meter -aparelho que realiza a aferição ao ser acoplado à TV- já foi substituído por uma geração mais moderna.
Chamados de Sniffers (farejadores), esses aparelhos não fazem mais a leitura usando o seletor de canais da TV -o que impossibilita a identificação quando o telespectador seleciona o canal usando o controle remoto do vídeo e do decodificador da TV paga ou quando ele sintoniza uma emissora UHF.
Com duas sondas (uma de áudio e uma de vídeo), o Sniffer identifica o que está sendo visto, desconsiderando o número do canal.
Paralelamente à medição de audiência na TV paga, o Ibope prepara uma expansão de sua amostra nacional. Em 98, o número de domicílios com people meter vai subir de 1.550 para 2.500 no país.
O princípio da medição de audiência é simples. Depois de sortear os domicílios -levando em conta a zona geográfica, classe social, idade e presença de crianças-, o instituto instala o people meter.
Na sequência, cada morador é orientado a se identificar quando estiver vendo TV, apertando um botão específico. Na Grande São Paulo, os dados são coletados por antenas e transmitidos à central.
O Ibope é o único instituto que mede audiência de TV no país. O Nielsen Media Research desenvolve um projeto há dois anos, mas ainda não há previsão de lançamento.
(EG)

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