São Paulo, segunda-feira, 1 de setembro de 1997
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Brinquedo vira recurso pedagógico

DA REPORTAGEM LOCAL

Segundo Cristina Meirelles, coordenadora do programa Crer para Ver, da Fundação Abrinq, vários projetos já mostram resultados positivos em seu primeiro ano de implantação.
Um exemplo é o "Quando Brincar é Aprender", criado por uma educadora aposentada em conjunto com a Associação de Pais e Mestres da Escola Municipal de Educação Infantil Dolores Duran, em São Paulo.
O projeto permitiu a construção de uma brinquedoteca onde os professores trabalham os conteúdos escolares por meios lúdicos. Segundo Alba Marina M. Schlesinger, idealizadora do projeto, a chave do projeto foi capacitar professores para resgatar o brinquedo como recurso pedagógico.
Outro projeto bem-sucedido é o chamado "Oficinas de Leitura: Aprendendo a Gostar de Ler", criado pelo Centro de Cultura Luiz Freire, uma organização não-governamental de Olinda (PE), e pela Universidade Federal de Pernambuco. A idéia é introduzir a literatura infantil nas primeiras séries de 26 escolas municipais de Paudalho (interior de PE).
Para isso, um professor de cada escola passou por um processo de capacitação que durou 40 horas. Eles receberam um baú com 40 títulos de livros infantis para utilizar na sala de aula.
"A criança acaba estabelecendo uma relação mais prazerosa com a leitura", diz Maria G. de Andrade, educadora do Centro de Cultura Luiz Freire.

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