São Paulo, segunda-feira, 1 de setembro de 1997 |
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Goleador da 'bola parada' bate Corinthians e tabu
ARNALDO RIBEIRO; LUIZ CESAR PIMENTEL
As cobranças de bola parada viraram uma especialidade do atacante, que voltou a liderar a artilharia do Brasileiro, com 11 gols, ao lado de Christian, do Inter. "Após ser artilheiro do Paulista e convocado para a seleção, a marcação aumentou muito. Sofro muitas faltas e quase não paro em pé. Treino bolas paradas para continuar marcando", disse. E o clássico só poderia mesmo ser decidido numa bola parada. O primeiro tempo foi sofrível. Um festival de passes errados, matadas na canela, lançamentos sem direção e chutes bisonhos. A torcida vaiou os times, que não mostraram criatividade. Desfigurado pela ausência de oito jogadores -Romeu foi a última baixa, momentos antes do jogo-, o Corinthians marcava forte e tentava explorar a velocidade de Mirandinha e Donizete. O São Paulo tinha espaço pelo setor direito, mas Cláudio e Luiz Carlos estavam muito mal. O time resolveu então explorar os cruzamentos sobre a área e criou três boas chances assim. No segundo tempo, pouca coisa mudou. A principal diferença foi o comportamento das torcidas, que passaram a incentivar os times. O São Paulo definiu a partida num pênalti. Serginho tabelou com Marcelinho e, quando entrou na área, foi derrubado por Cris. Dodô cobrou o pênalti e converteu. Após o gol, o São Paulo se retrancou para garantir o resultado. Mesmo com a entrada de Neto, aos 31min, o Corinthians pouco ameaçou. (AR e LCP) Texto Anterior: Adeus, Sarriá Próximo Texto: Corinthians; São Paulo Índice |
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