São Paulo, segunda-feira, 1 de setembro de 1997 |
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Templo não é para turistas
FRED MADERSBACHER
Numa grande praça do centro misturam-se peregrinos e turistas da terra. Camelôs vendem objetos de devoção e tecidos. As casas com andaimes ainda lembram os estragos da guerra. Aqui erguem-se, com suas cúpulas e minaretes dourados, os santuários suntuosos do santo Al Abbas e do imame Al Hussein. Nos seus pátios circulam peregrinos -muitas mulheres de véu preto. Estrangeiros -"farangs"- não podem entrar nos santuários, mas são bem recebidos nos pátios. Foi em 630 d.C., na trágica batalha de Tuff, perto de Kerbela, que os dois netos do profeta Maomé -Hussein e Abbas- caíram com seus seguidores, deflagrando-se, assim, a xia, o grande cisma do Islã. Os xiitas acreditam que apenas aqueles da linhagem de Maomé, por meio da linhagem de sua filha Fátima e seu marido Ali, podem governar os muçulmanos. (FM) Texto Anterior: Exército regula tráfego turístico em Ur Próximo Texto: Só militares vão a santuário de trem Índice |
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