São Paulo, terça-feira, 2 de setembro de 1997
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Plano de cargos gera protesto

DA SUCURSAL DO RIO

Integrantes do Núcleo de Defesa dos Policiais Civis iniciaram ontem o movimento "setembro negro" contra o plano de cargos e salários do governo.
A orientação do núcleo é para que, até o final do mês, os policiais usem uma tarja negra no braço.
Os policiais não concordam com a exclusão de carcereiros, motoristas, papiloscopistas, peritos, legistas e aposentados. Reclamam que o aumento médio, de 210% na proposta original, baixaria para 180%.
O plano cria dois subgrupos: delegados de polícia e agentes de polícia estadual. Os novos policiais -admitidos por concurso público- teriam que possuir curso superior. Os delegados continuariam a ser bacharéis em direito. Os agentes precisariam ter diploma de nível superior ou equivalente.
Os cargos de detetives-inspetores, detetives, escrivãos e escreventes seriam extintos, transformando-se em agentes de polícia estadual. Ontem o governador enviou à Assembléia do Rio o projeto de lei com o plano.

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