São Paulo, quarta-feira, 3 de setembro de 1997 |
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Relator pode votar contra impeachment Governador sofre processo FÁBIO ZANINI
Mantelli é um dos parlamentares que estão sendo cortejados por Vieira para garantir o arquivamento do processo quando houver nova votação em plenário, o que pode ocorrer em 30 dias. Primeira votação Na primeira votação, em 30 de junho, Mantelli foi favorável ao afastamento de Vieira, mas, desde então, aproximou-se bastante do governador -principalmente após o reajuste salarial dado, em julho, à PM, base eleitoral do relator. "Já que o processo é eminentemente político, o componente político não pode ser desprezado. Vou analisar o novo quadro para tomar minha decisão", disse Mantelli. O relator também ficou contrariado com a decisão do plenário, tomada anteontem, de rejeitar a oitiva das testemunhas de Vieira na atual fase do processo. Expurgo Mantelli disse que se sente "expurgado". Há um mês, a oposição tentou removê-lo da relatoria, porque na primeira fase ele votou pela absolvição do vice-governador, José Augusto Hulse (PMDB), contrariando o seu próprio relatório. O deputado afirmou que poderá fazer o mesmo agora: pedir, no relatório, a condenação e votar pela absolvição no plenário. Para arquivar o processo, o governo precisa 14 votos, mas tem garantidos somente os 11 do PMDB. Além de Mantelli, estão sendo assediados Onofre Agostini (PFL), Ciro Roza (PFL) e Jorginho Melo (PSDB), que tem afilhados na diretoria do Besc (o banco estadual). Texto Anterior: Itaipu refinancia a sua dívida até 2023 Próximo Texto: Trens e metrô terão acesso gratuito Índice |
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