São Paulo, quarta-feira, 3 de setembro de 1997 |
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Líder do MST enxerga provocação à igreja
LUIS HENRIQUE AMARAL
Ontem, o dirigente nacional da entidade João Pedro Stedile viajou para Porto Alegre (RS) para participar do ato na cidade no dia 7. O dirigente deverá acompanhar parte de uma marcha que saiu ontem de Palmeira das Missões (348 km de Porto Alegre) em direção à capital gaúcha. Stedile disse ontem que o presidente Fernando Henrique fez uma "provocação deselegante" à Igreja Católica ao afirmar anteontem que a solução dos problemas sociais não sairá "da batina". "A solução também não vai sair da varinha mágica de um príncipe", rebateu Stedile. Segundo Stedile, o Dia da Pátria é de "todos os brasileiros", e o objetivo do ato será "discutir os problemas da pátria". Para ele, "um desses problemas" é a política do governo: "Por isso daremos um cartão vermelho para o presidente". A marcha do MST gaúcho é chamada de "ferramentaço". Os agricultores desfilam com foices e facões. "Levaremos também as máquinas agrícolas que foram sucateadas pela política agrária do governo", disse Stedile. (LHA) Texto Anterior: Acompanhe o "3º Grito dos Excluídos" Próximo Texto: Justiça decide hoje se desloca julgamento Índice |
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