São Paulo, quarta-feira, 3 de setembro de 1997 |
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Por que o inverno de São Paulo está seco e quente Fatores que influenciam Massa de ar seco Há uma grande massa de ar seco estacionada sobre o Estado de São Paulo, atingindo capital e interior. A massa tem conseguido barrar a entrada de frentes frias vindas do Sul, que abaixam a temperatura e aumentam a umidade do ar com as chuvas. Não chove em São Paulo desde o último dia 24 Brisa marítima O vento úmido, vindo do litoral atlântico, costuma amenizar o calor e a secura do ar entre 14h e 16h. Devido à presença da massa de ar seco, que também pega parte do litoral, a brisa marítima tem perdido umidade e potência ao chegar à capital Urbanização excessiva O excesso de concreto na cidade e as poucas áreas verdes fazem com que haja o chamado efeito "ilha de calor" nas áreas mais urbanizadas. Onde há muito concreto, como no centro de São Paulo, a temperatura, numa mesma hora do inverno, pode ser até 13°C maior do que em áreas muito arborizadas, como a serra da Cantareira, na zona norte. A urbanização excessiva, no entanto, não tem maiores consequências sobre a umidade do ar El Niño O aquecimento anormal das águas do Pacífico tem o poder de provocar alterações no clima de todo o mundo. O El Niño deste ano é muito forte e precoce, o que tem contribuído para elevar as temperaturas médias no inverno paulistano. Os meteorologistas também acreditam que o fenômeno possa estar por trás da diminuição em excesso das chuvas invernais no Sudeste Menos de 10% é a taxa de umidade relativa do ar nos desertos Texto Anterior: Dicas para enfrentar a baixa umidade do ar Próximo Texto: Poluição piora na Grande SP Índice |
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