São Paulo, quarta-feira, 3 de setembro de 1997 |
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Oposição festeja veto a recurso de Dualib
MARCELO DAMATO
Por essa decisão do conselho, Dualib, a diretoria e todos os conselheiros tiveram seus mandatos prorrogados até agosto de 1998. Descontentes com essa decisão, vários conselheiros, divididos em dois grupos, foram à Justiça contra ela. A ação que ameaça tirar Dualib da presidência do clube é a impetrada pelo grupo de Damião Garcia, sócio do clube e um dos donos da Kalunga, empresa atacadista de material de escritório que já foi patrocinadora do Corinthians. Ontem, a 13ª Câmara de Direito Privado do Tribunal rejeitou por unanimidade (3 votos a 0) o recurso impetrado pela administração do Corinthians e manteve a decisão da 2ª Vara Cível do Fórum Regional do Tatuapé. À situação, cabem ainda alguns recursos, que, embora não tenham efeito suspensivo, podem atrasar a execução da sentença até mesmo para depois do fim do mandato de Dualib. Até agora o grupo de Dualib foi derrotado em todas as instâncias, tanto no julgamento da ação cautelar como no da ação principal. Antoine Gebran, candidato a presidente do grupo de Garcia, festejou a decisão. "O dia em que eu for o presidente, e serei, vou fazer uma auditoria no clube." Segundo ele, Dualib conseguirá ficar "no máximo 90 dias no clube, não importa o que eles ainda tentem fazer". Febril Dizendo-se "muito gripado e com febre", Dualib limitou-se a afirmar que a decisão "faz parte do jogo". Procurado pela reportagem da Folha, o advogado da situação no caso, Eurico Castro Parente, não retornou as ligações. Garcia, candidato a presidente do Conselho Deliberativo, disse que vai pedir a execução da sentença, assim que ela for publicada. Ele acrescentou que essa decisão vai ter reflexos em outros clubes. "Em todos os clubes, há meia dúzia de pessoas que não respeitam os associados que alteram estatutos para virarem donos do clube." Texto Anterior: Receita só teve colírio Índice |
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