São Paulo, quarta-feira, 3 de setembro de 1997 |
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Fotógrafo nega ser culpado
MARTA AVANCINI
"Tudo parece tão absurdo e estúpido", disse Jacques Langevin, fotógrafo da agência Sygma. "Tenho a impressão de ter caído numa armadilha." Hubert Henrotte, diretor da Sygma, acha Langevin cumpriu o seu trabalho. "Ele estava trabalhando e fez plantão em frente ao Ritz. Depois ele pegou seu carro para ir a um jantar em Boulogne (subúrbio de Paris). Ele jamais perseguiu personalidades. Como era seu caminho, ele acabou passando pelo local do acidente", contou Henrotte ao "Le Monde". "Nosso fotógrafo não estava atrás da Mercedes. Ele soube depois e foi ao local. Ele deixou sua moto nas proximidades (do local do acidente) e foi preso. Chegou a fazer algumas imagens do socorro", disse à Folha Goksin Sipahioglu, proprietário da agência Sipa. A Sipa é considerada uma das maiores agências de fotografia do mundo e conta com uma rede de 7.000 fotógrafos. Arsov é funcionário da agência há um ano e, segundo Sipahioglu, "faz fotos do que acontece no dia-a-dia, da poluição, do calor. Apenas duas ou três vezes ele foi pautado para fazer fotos de alguma atriz". Segundo Sipahioglu, Arsov deveria acompanhar a saída da princesa Diana do Ritz, mas tinha chegado atrasado. Minutos depois, ele teria sido informado do acidente e se dirigido ao túnel. (MA) Texto Anterior: Juiz ordena investigação de homícidio Próximo Texto: Motorista desafiou fotógrafos antes de deixar o hotel Ritz com Diana Índice |
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