São Paulo, sexta-feira, 5 de setembro de 1997
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Conclusões foram diferentes

CRISPIM ALVES
DA REPORTAGEM LOCAL

Os resultados periciais do Secrim (Serviço de Criminalística), da Polícia Federal, e do IC (Instituto de Criminalística), da Polícia Civil, são divergentes com relação ao tipo de artefato que explodiu no Fokker-100 e à posição do engenheiro Fernando Caldeira de Moura, jogado para fora do avião.
Para a PF, a bomba, de confecção artesanal, era um composto de enxofre, nitrato de amônio e nitrato de potássio, com um dispositivo de iniciação simples, como um pavio ou "bombinha de riscar".
Para o IC, a bomba era constituída apenas de nitrato de amônia (e não amônio, como diz a PF) e teria sido acionada por um detonador de stifinato de chumbo, algo um pouco mais sofisticado.
Já a PF, em conjunto com a Aeronáutica, analisou todo o avião e os materiais recolhidos no apartamento de Castro.
Os peritos federais declararam não ter encontrado nada parecido com stifinato de chumbo. Por outro lado, o IC afirma ter encontrado, inclusive, um pedaço da bomba que acabou não explodindo.
(CA)

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