São Paulo, sexta-feira, 5 de setembro de 1997 |
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MG finaliza plano de concessão de estradas Empresas administrarão 3.000 km PAULO PEIXOTO
As concessões à iniciativa privada serão dadas por 24 anos. Estão aí incluídas a Fernão Dias (BR-381, entre Belo Horizonte até a divisa com São Paulo e no Vale do Aço), a BR-262 (divisa de Minas com Espírito Santo até o Triângulo Mineiro) e a BR-040 (de Juiz de Fora ao trevo da BR-135, que vai para Montes Claros). Segundo Ramon Victor, assessor especial da Secretaria de Planejamento do governo de Minas Gerais, nos anos de vigência da concessão o investimento que as empresas terão que fazer nas rodovias está estimado em R$ 11 bilhões. As empresas que assumirem as concessões dos quase 3.000 km de rodovias terão uma arrecadação estimada em R$ 17,5 bilhões com a cobrança de pedágio. O governo mineiro fixou em R$ 0,03 por quilômetro o pedágio para as estradas com pistas simples e em R$ 0,04 por quilômetro para as rodovias com pista dupla. A cada 100 quilômetros percorridos o usuário pagará R$ 3,00 ou R$ 4,00. Isso significa que quem viajar de carro de Belo Horizonte a São Paulo pagará cerca de R$ 20. As empresas selecionadas serão as que oferecerem a melhor proposta de investimento no trecho de concessão e nas chamadas estradas alimentadoras, que dão acesso às rodovias do programa. A exceção, segundo Victor, é a Fernão Dias (no trecho entre Belo Horizonte e divisa com São Paulo), que está sendo duplicada e será entregue totalmente pronta no final do próximo ano. Nesse caso, a empresa vencedora, além de manter e investir nas rodovias alimentadoras, terá que pagar parte do empréstimo feito pelo governo mineiro junto à União para a duplicação da rodovia -cerca de R$ 200 milhões. Texto Anterior: Acidente entre trem e ônibus deixa um morto e 18 feridos Próximo Texto: Inspeção espera reprovar 50% dos carros Índice |
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