São Paulo, domingo, 7 de setembro de 1997
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Ausência de monotonia é o ponto alto, opina indiano

"Cada dia há algo novo para ser elaborado ou resolvido"

DA REPORTAGEM LOCAL

Indiano de Goa (região sudoeste), o "facility manager" da Compaq do Brasil (setor de computação), Keith Dias, 42, foi para os EUA aos 17 anos.
Já engenheiro e arquiteto, fez seu primeiro contato com a Compaq como consultor.
"Tive a chance de acompanhar algumas construções da companhia no Texas (Estado norte-americano)." Logo depois, foi convidado para atuar dentro da empresa. "Estou com eles há nove anos."
Ele veio ao Brasil em 94, especialmente para a instalação de uma fábrica em Jaguariúna (120 km ao norte de São Paulo).
"Foi um grande desafio. Naquela época, era difícil fechar orçamentos com fornecedores brasileiros. É bem diferente da realidade dos Estados Unidos."
Talvez pela herança da inflação, afirma, as pessoas tinham o costume de dar os preços somente pelo pedido completo, e não por partes. "Mas agora já me acostumei com isso."
O papel desse profissional, afirma, é essencial em todo o mundo: "Uma vez, iniciamos uma obra na Austrália e não mandamos um 'facility manager' para acompanhar. Mesmo sendo em um país desenvolvido, tivemos problemas".
Para ele, um dos grandes obstáculos na profissão de "facility manager" são as pessoas. "Elas nunca estão felizes. Por isso você precisa aprender a entender cada um de seus clientes."
Por outro lado, ele aponta a função como uma das melhores: "Seu serviço nunca é monótono. Cada dia há algo novo para ser elaborado ou resolvido".

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