São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 1997 |
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Prefeitura impede TV de funcionar Emissora está em área pública EDMILSON ZANETTI
Um destacamento da Guarda Municipal foi até a emissora para cumprir uma determinação do prefeito Félix Sahão (PT), que quer a desocupação do prédio. Com a desocupação do prédio, a emissora ficou impedida de funcionar. Segundo Sahão, a emissora de opera em um estúdio localizado em uma área pública e a permissão de uso do local, dada pelo prefeito anterior, expirou em dezembro. A TVO, como é conhecida na cidade, tem uma programação local diária de duas horas -uma hora a partir das 12h e uma hora a partir das 21h30. A emissora saiu do ar em plena programação, quando o telejornal "Jornal de Catanduva" exibiria reportagem sobre um desentendimento entre o prefeito Félix Sahão (PT) e funcionários da TV. Sahão diz que o dono da TV, o empresário Afonso Macchione Neto, "usava aparelhagem pública, dinheiro público e funcionário público para se autopromover". Macchione não foi encontrado ontem pela Agência Folha para falar sobre a questão. Segundo funcionários da emissora, ele estava viajando pela região de São José do Rio Preto visitando outras empresas de sua propriedade. O advogado da emissora, Ricardo Hummel, entrou ontem na Justiça com pedido de liminar para reintegração de posse. Sahão e Macchione são adversários políticos. O empresário venceu nas urnas a eleição para prefeito EM 96, mas foi impugnado pela Justiça devido a problemas no registro da candidatura. Sahão, segundo colocado, assumiu. Segundo o prefeito, o prazo para a emissora deixar o local venceu em dezembro. O empresário foi notificado em fevereiro. "Eles disseram que sairiam em seis meses. Hoje (ontem), resolvi fazer valer a lei", disse o prefeito. Texto Anterior: Para secretário, recursos servem como 'reserva' Próximo Texto: Pizzas provocam instalação de CPI Índice |
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