São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 1997 |
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REPERCUSSÃO Zezé di Camargo, 35, cantor e um dos compositores que mais arrecadam direitos autorais no país - "Acho que deveriam popularizar equipamentos e fitas, para deixar mais ao alcance das pessoas. Fita pirata existe porque a original é cara. Também sou contra a isenção dos espetáculos beneficentes. Imagine o quanto vai aumentar o preço do show normal. Deveriam fazer uma campanha de conscientização sobre os danos da pirataria. O problema é que o nome do Ecad ficou podre e muita gente fala sem conhecimento". Enrico Rastelli, diretor-superintendente da Abril Vídeo - "O projeto é estranho. Essa taxa vai ser paga a quem? O dinheiro pode servir para compensar os autores, o que é legítimo, mas não tem nada a ver com o combate à pirataria, que envolve um trabalho mais difícil". Roberto Verta, executivo da Sony Music - "O dinheiro arrecadado com a taxa prevista tem que ser revertido a entidades que combatem a pirataria, como acontece em outros países". Marival Padilha de Oliveira Júnior, 59, assessor de distribuição do Ecad - "Acho que tudo bem taxar equipamentos e fitas. Mas o bolo deve ser distribuído aos autores. Não deve ser mais uma taxação. Também deve haver combate maior à pirataria". Eugênio Staub, presidente da Gradiente - "Em outros países, essa questão já está sendo discutida, mas, para opinar, é preciso conhecer melhor o projeto". Texto Anterior: Mercado é contra taxação Índice |
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