São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 1997 |
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Capela Sistina possui outros pintores
CELSO FIORAVANTE
Utilizou como temas algumas cenas bíblicas do Antigo Testamento (criação do homem, expulsão do paraíso, dilúvio universal), sete profetas da tradição hebraica e cinco sibilas (videntes pagãs da mitologia grega que profetizavam a chegada de Cristo). Em 1536, recebeu do papa Paulo 3º uma nova encomenda para a mesma capela: os afrescos do "Juízo Final", que ocupam 160 metros quadrados da parede central da capela. Terminou a comissão em 1541, sempre a contragosto, já que se considerava um escultor, com evidente paixão pelo mármore. Em 1564, o pintor Daniel de Volterra foi contratado para cobrir o sexo dos cerca de 300 pecadores, diabos e santos pintados pelo mestre. Durante quatro séculos, os afrescos foram ainda paulatinamente cobertos por uma grossa camada de poluição, fumaça de velas e sujeira. Em 1979, foi iniciada uma polêmica restauração (temiam pela integridade da obra). A restauração levou 15 anos de trabalho e foi financiada por uma rede de TV japonesa. A Capela Sistina foi construída entre 1473 e 1483 pelo arquiteto florentino Giovanni de Dolci, para servir de oratório privado do papa Sisto 4º (que lhe deu o nome). Além de receber milhares de turistas diariamente, a capela serve ainda para a reunião do colégio de cardeais que escolhe o novo papa. A capela conta ainda com trabalhos de Perugino, Ghirlandaio e Botticelli. (CF) Texto Anterior: Brasil vê o gênio de Michelângelo Próximo Texto: Renascimento amplia visão de mundo Índice |
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