São Paulo, sexta-feira, 12 de setembro de 1997 |
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Pesquisas têm novas regras
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O relator do projeto de lei eleitoral no Senado, Lúcio Alcântara (PSDB-CE), acolheu ontem emenda apresentada por José Serra (PSDB-SP) que proíbe institutos de pesquisa de prestar serviços a partidos e, simultaneamente, a empresas de comunicação.O objetivo, diz Serra, é evitar a "promiscuidade entre empresas de pesquisa, partidos e imprensa". Alcântara deu parecer favorável após ouvir discursos de senadores a favor. Antes disso, ele havia dito a Serra que a aprovação representaria uma "intromissão em negócios privados". Serra argumentou que a regulamentação da divulgação de pesquisas é uma "questão pública". Houve outras duas alterações. Foi proibida a divulgação de pesquisas no horário eleitoral gratuito, para evitar "manipulações". Além disso, os partidos terão acesso às informações sobre a metodologia da pesquisa na Justiça Eleitoral. No projeto original, as informações só sairiam após a divulgação da pesquisa. Foram proibidos ainda shows pagos com verbas públicas nos três meses que antecedem a eleição. Uma emenda abrandou artigo que proibia críticas a candidatos no rádio e na TV. Programas jornalísticos e debates políticos foram excluídos da proibição. Texto Anterior: As mudanças na lei eleitoral aprovadas pela CCJ do Senado Próximo Texto: Ciro enfrenta resistências para entrar no PSB Índice |
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