São Paulo, sexta-feira, 12 de setembro de 1997
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Coréia seria modelo para o câmbio

MAURICIO ESPOSITO
DA REPORTAGEM LOCAL

A política cambial brasileira continua motivando discussões entre acadêmicos e empresários.
Ontem, durante o Fórum Econômico Mundial, o diretor do Instituto para a Economia Internacional, Fred Bergsten, afirmou em entrevista coletiva que o Brasil deveria adotar o modelo da Coréia do Sul no que se refere ao câmbio.
Segundo o economista, o governo da Coréia do Sul conseguiu ficar relativamente imune aos ataques especulativos contra as economias do Sudeste Asiático porque está, já havia algum tempo, desvalorizando sua moeda gradativa e substancialmente, de modo a ser suficiente para preencher a lacuna da sobrevalorização.
Para o economista brasileiro José Alexandre Schienkman, diretor do Departamento de Economia da Universidade de Chicago, mão há razão para esperar um ataque especulativo contra o Real.
Segundo Schienkman, até resolver o problema fiscal o governo não deve mudar a sua política cambial. (MAURICIO ESPOSITO)

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