São Paulo, sexta-feira, 12 de setembro de 1997 |
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MAM de Salvador inaugura exposição de gravuras de Goya
LUIZ FRANCISCO
Com medidas de 15 cm x 20 cm, 20 cm x 15 cm e 23 cm x 35 cm, todas as gravuras são acompanhadas por legendas explicativas e integram as séries "Os Caprichos" (80 obras), "Disparates" (18), "Tauromaquia" (40) e "Desastres da Guerra" (80). A mostra que chega agora à capital baiana foi uma das principais atrações da 23ª Bienal Internacional de São Paulo, realizada entre outubro e dezembro do ano passado. Segundo o diretor do MAM, Heitor Reis, as novas condições climáticas das salas de exposição da entidade permitiram que a mostra fosse realizada. "Já havíamos conquistado credibilidade para entrar no circuito internacional de artes plásticas e só precisávamos de condições climáticas mais adequadas em nossas salas de exposição." Testemunho de uma época Segundo Reis, as 218 gravuras expostas em Salvador são o testemunho da época em que o pintor viveu. "As transformações sociais, políticas e culturais estão presentes nas gravuras", afirmou Heitor Reis. A série "Desastres da Guerra", que começou a ser pintada em 1810, documenta os fatos relacionados à Guerra da Independência Espanhola. Em seus últimos anos de vida, Goya produziu a série "Disparates". Nesta fase, os personagens do pintor caracterizam-se pela inquietação. A exposição das gravuras de Goya em Salvador permanecerá aberta à visitação pública até o próximo dia 19 de outubro. Texto Anterior: Bienal anuncia seus principais artistas Próximo Texto: Última carta de dom Pedro 1º é leiloada em Santa Catarina Índice |
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