São Paulo, sexta-feira, 12 de setembro de 1997 |
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Estado investe em grandes obras
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Conhecida como "Paris da Índia" até o final dos anos 40, Calcutá não teve condições de empregar a multidão de migrantes vindos em busca de uma vida melhor. Atualmente com 12 milhões de habitantes, metade mora nas ruas ou em favelas da periferia. Com uma obra atrás da outra, Jyoti Basu espera dinamizar a economia da região e empregar pelo menos 200 mil pessoas. Uma de suas realizações foi o metrô de Calcutá. Outra, um novo terminal de passageiros no aeroporto da cidade. Uma terceira, a Vidyasagar Setu, uma ponte dupla e moderna, comparável, como o próprio governador costuma dizer, às do Primeiro Mundo. Para financiar as obras, o comunista Basu viaja constantemente ao exterior, principalmente ao Reino Unido, para atrair investimentos. Jyoti Basu aproximou-se das idéias comunistas quando estudava direito em Londres e, apesar de ter sido educado em escola de jesuítas, não acredita em Deus. "Mas acredito em madre Teresa e nas Missionárias da Caridade", afirmou ele a um jornalista indiano. "Mesmo com todas as diferenças entre nós, políticas, religiosas e intelectuais, nosso relacionamento era dos melhores. Formávamos uma bela equipe." (JCA) Texto Anterior: TVs exibem o funeral Próximo Texto: Livro vai pedir canonização Índice |
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