São Paulo, segunda-feira, 15 de setembro de 1997
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Emerson volta para casa, em Miami, com colete ortopédico

Piloto se recupera de cirurgia na segunda vértebra lombar

FÁBIO SEIXAS
ENVIADO ESPECIAL A MIAMI

Caminhando lentamente, com um sorriso que tentava esconder a dor, o piloto Emerson Fittipaldi, 50, deixou ontem o Jackson Memorial Hospital, em Miami.
Acompanhado da mulher, Teresa, e dos filhos Jayson e Tatiana, ele seguiu para sua residência, em Key Biscayne (EUA), uma ilha a cerca de 15 minutos da área do hospital.
Assim que entrou no banco de trás do carro, guiado por Jayson, Emerson repetiu as declarações que havia dado no sábado à tarde.
"Dessa vez recebi uma ordem de Deus. Ele disse: 'Pára'. Agora, vou me concentrar no trabalho de fisioterapia", afirmou.
Emerson estava usando o colete de acrílico que o acompanhará nos próximos seis meses e andando apoiado em uma bengala.
Por causa da cirurgia, realizada na quinta-feira, ele foi proibido pelos médicos de sentar no banco da frente do carro.
Caso o airbag abrisse, por colisão ou defeito, poderia comprometer novamente a segunda vértebra lombar (fraturada numa queda de ultraleve, domingo passado, no interior de São Paulo).
"Agora vou me comportar. Acho que vou jogar com o Tiger Woods (jogador norte-americano de golfe)", disse Emerson.
Pouco antes de deixar o hospital, o piloto foi liberado pelos médicos a fazer a fisioterapia em casa.
"Sua perna esquerda ainda não está 100%. Ainda há alguns hematomas na região da fratura que pressionam um nervo", disse o neurologista Stephen Olvey. "Mas tudo deve voltar ao normal entre dez dias e duas semanas. A dor no local do corte ainda deve continuar por alguns dias."

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