São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 1997 |
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Leilão de terminal é ameaçado Consórcios entram com recursos MAURICIO ESPOSITO
Dois recursos foram apresentados ontem à Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), que administra o porto. A companhia enviou os recursos ao Ministério dos Transportes, mas não informou o teor dos mesmos. A consultoria jurídica do ministério não tinha, até as 19h de ontem, posição sobre os recursos. O consórcio Contecon da Baixada Santista, que havia sido desqualificado para participar do leilão de concessão, foi um dos que entraram com recurso. O Contecon da Baixada Santista é formado pelas empresas Continental Bank, Eudmarco, EIT e Menkasa. O consórcio Tecon Brasil -formado pela Construtora Andrade Gutierrez, SSA Brazil, Sobrare-Servemar, GE Capital e Escol Companhia Agrícola e Comercial- entrou com recurso contra a qualificação do consórcio Santos Brasil. O Santos Brasil é formado pela Multiterminais, 525 Participações, Opportunity Leste, Previ e Sistel. Outros três consórcios já estavam qualificados para disputar o leilão: Santos International Container Terminal, Hutchison-Cowan-Nacional e Inhaúma. No entanto, segundo a Codesp, o consórcio Hutchison informou ontem, por meio de fax enviado à Codesp, que estava desistindo do leilão de concessão. A Bovespa divulgou nota ontem relatando que quatro corretoras haviam apresentado garantias e estavam habilitadas para o leilão, representando os consórcios Santos International Container Terminal, Santos Brasil, Tecon Brasil e Inhaúma. O preço mínimo estabelecido pelo governo para o Tecon 1 é de R$ 101,1 milhões. O arrendatário deverá reduzir as atuais taxas de movimentação de contêineres. A área a ser leiloada totaliza 484 mil metros quadrados. A oportunidade de operar o Tecon 1 atraiu para o leilão as grandes operadoras mundiais de terminais portuários: P&O Ports, ICTSI Manila Holdings e SSA Brazil. A P&O Ports participa do consórcio Santos International; a ICTSI,do Inhaúma; e a SSA Brazil, do Tecon Brasil. O representante da P&O para a América Latina e Caribe, Hugh Wyndham, afirma que o grande interesse da empresa pelo Tecon 1 está no potencial de mercado do terminal. "O Porto de Santos é muito caro e queremos reduzir os custos dramaticamente", disse o executivo. A P&O Ports ganhou, há três anos, a concessão de um dos terminais de contêineres do Porto de Buenos Aires e espera uma experiência semelhante caso ganhe no Brasil. Texto Anterior: Bovespa segue NY e fecha com alta de 3% Próximo Texto: Balança tem déficit de US$ 390 mi até o dia 12 Índice |
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